Teresina, 14 de outubro de 2025 – A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento de Combate à Corrupção (DECCOR), prendeu Suelene da Cruz Pessoa, conhecida como Sol Pessoa, sobrinha do ex-prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (PRD), durante a deflagração da Operação Gabinete de Ouro. A ação investiga supostos ilícitos cometidos na Prefeitura de Teresina entre 2021 e 2024, envolvendo peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
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O que a investigação aponta
- A Operação Gabinete de Ouro cumpriu quatro mandados de prisão temporária e sete mandados de busca e apreensão, tendo como alvos residências, uma empresa e uma associação beneficente.
- Também houve bloqueio judicial de bens, no valor total superior a R$ 75 milhões, entre imóveis, valores, veículos e terrenos suspeitos de serem fruto de enriquecimento ilícito.
- Segundo denúncia (anônima + dossiê), a investigação aponta existência de esquema de rachadinha, cobrança de vantagens indevidas, uso de empresas terceirizadas e “interpostos” financeiros ligados à estrutura do município.
Sol Pessoa: prisão e contexto
- Sol Pessoa foi presa em sua residência, localizada no Residencial Hugo Prado, zona Sul de Teresina.
- Ela é apontada como ex-assessora do ex-prefeito Dr. Pessoa.
- A investigação menciona ainda que ela pode ter tido papel relevante no “chefe de gabinete paralelo” ou no controle de contratações ou pagamentos de terceirizados.
Importância e repercussão
- A operação evidencia suspeitas de que membros do núcleo familiar ou aliados políticos exerciam influência em contratos públicos, operações financeiras e distribuição de cargos na administração municipal.
- O bloqueio de bens milionários busca assegurar que recursos sejam recuperados e que eventuais prejuízos ao erário sejam reparados.
Situação atual e implicações legais
- A prisão de Sol é temporária, feita enquanto as investigações prosseguem.
- A justiça também determinou ações de busca e apreensão, além do bloqueio judicial de ativos relacionados ao esquema.
- Ainda não há confirmação pública de todos os envolvidos, mas nomes como Marcus Almeida de Moura, Mauro José de Sousa e Rafael Thiago Teixeira Ferreira aparecem como alvos da investigação.
Via Portais de Notícias Online