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Intitulada “MPF investiga corrupção em contratos na gestão petista do Piauí”, a matéria assinada pelo jornalista Robson Bonin abordou o inquérito que investiga, além de caso de corrupção, caso de lavagem de dinheiro em contratos de 8 milhões de Reais. Trata-se do caso em que foi contratada uma empresa administrada por um homem interditado judicialmente por problemas mentais.
“O caso começou a ser investigado no ano passado, por causa de “possíveis crimes contra administração pública e lavagem de dinheiro” em dois contratos da gestão petista no Piauí. O caso evoluiu para apurar também “eventual prática de improbidade administrativa”. Com o inquérito aberto, os investigadores vão acionar o Tribunal de Contas do Estado do Piauí, o Tribunal de Contas da União e à Controladoria-Geral da União. Querem “verificar a existência de procedimentos instaurados para apuração de possíveis irregularidades na execução dos Contratos firmados pelo Estado do Piauí, como sobrepreço e inexecução dos serviços contratados””, diz trecho da matéria.
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RELEMBRE O CASO
Para quem não lembra, o caso diz respeito à empresa Rosacon. Em agosto do ano passado o portal ‘Obastidor.com.br’ divulgou com detalhes o assunto. A empresa chama-se Construtora Rosacon, sediada em Teresina, com um capital social de sete milhões de reais. Ela pertencia integralmente a Erton Hermes Fontinelli Rêgo Jr, 38 anos, que foi interditado pela própria mãe, junto à Justiça, em 2017 por problemas mentais, mas mesmo assim assinou diversos contratos, através de uma assinatura eletrônica, por sua empresa com o Governo do Estado.
Após alguns pedidos de esclarecimento por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), após as investigações, a empresa Rosacon mudou de nome: agora chama-se F E L Construções. Os contatos com a administração Rafael Fonteles seguiram. Ao todo, até o momento, são 22 contratos da empresa com o Governo do Estado, o que soma mais de R$ 300 milhões. A maioria é para manutenção de prédios públicos, mas alguns envolvem obras, como a construção da sede do DRACO e do Batalhão de Choque da PM-PI.
Via Portal Oitomeia