Em 1823, as tropas portuguesas, sob o comando do Major Fidié, atravessaram a região do Estanhado, atual União, após vencerem a Batalha do Jenipapo na luta pela independência do Brasil. No entanto, apesar da vitória, foram forçadas a recuar. Durante a longa jornada, enfrentaram emboscadas, perdas significativas e os implacáveis desafios impostos pela sede e pelo cansaço.
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Duzentos e dois anos depois, um grupo de pesquisadores, historiadores, militares e entusiastas decidiu refazer esse trajeto como uma forma imersiva de reviver a história. A expedição contou com 25 participantes, que percorreram mais de 24 quilômetros a pé, enfrentando obstáculos semelhantes aos das tropas portuguesas: calor intenso, fadiga extrema, terrenos alagados e irregulares, matas densas, cercas e riachos.
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Mais do que uma simples reconstituição histórica, essa experiência demonstrou a importância de vivenciar o passado na prática. O esforço físico e os desafios encontrados no percurso proporcionaram uma compreensão mais profunda das dificuldades enfrentadas pelos soldados da época, transformando o conhecimento teórico em uma conexão real com a história. Afinal, sentir na pele os eventos do passado é uma das formas mais marcantes de aprender e preservar a memória de um povo.
Veja alguns momentos da travessia:
A Travessia de Fidié Pelo Estanhado foi uma iniciativa do grupo Piquete Explorador do Estanhado em parceria com a AHMOCAMPI, e apoiada pela Prefeitura de União. Foram colaboradores o Projeto Lagoa Alegre Memórias, Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão, Grupo de Escoteiros Dom José Gonzales Alonso, Colégio Padre José de Anchieta, Post União, Agência Top Mix, Grupo Fersan Educacional, Grupo Trilhas e Rumos e Voouni.
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