Um dos alvos apresentou evolução patrimonial incompatível com os seus rendimentos, após o edital

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São vários policiais que estariam indo ao apartamento de um jornalista que teve projeto aprovado na Lei Audir Blanc sem, contudo, ter apresentado projeto.
Quem enviou a foto não sabe ao certo se ali também moraria um assessor do deputado e ex-secretário de Cultura Fabio Novo, em cuja gestão foram aprovados e pagos os projetos supostamente fraudulentos.
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A operação
As investigações apontaram desvios dos recursos da lei Audir Blanc, identificando jornalistas e outras pessoas (inclusive jurídicas) que recebiam recursos para repassar a agentes públicos. Uma pessoa foi visitada em Floriano.
Bem diferente de operações anteriores, na Front Stage não houve entrevista dos delegados que a comandavam e tampouco foram disponibilizados vídeos endereços dos seus alvos.
Segundo a assessoria da Polícia Federal cerca de 25 policiais federais e dois auditores da CGU/PI foram mobilizados para cumprir seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Teresina e Floriano/PI. Todas as ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
As investigações tiveram início a partir de notícia crime recebida sobre o caso, cujas diligências promovidas pela PF e pela CGU permitiram identificar vínculos e transações financeiras entre as pessoas jurídicas supostamente favorecidas e agentes públicos da referida Secretaria, sendo que um deles apresentou evolução patrimonial incompatível com os seus rendimentos em período posterior à realização dos mencionados editais culturais.
“Além disso, algumas transações identificadas apresentam indícios de que parte dos recursos foi repassada a pessoas físicas e jurídicas com características de pessoas interpostas e empresas de fachada, a fim de promover a lavagem de dinheiro. No total, as pessoas jurídicas investigadas receberam R$ 1,67 milhão em premiações custeadas com recursos da Lei Aldir Blanc”, informa a PF
Fonte: PortalAZ