Fugitivos de Mossoró cavaram buraco para fugir de drones que detectam calor

Buscas se concentram no entorno da cidade de Baraúna, a 22 quilômetros do presídio federal de Mossoró

Imagens capturadas na manhã de sábado (24) revelam a residência onde, conforme as autoridades policiais, os fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró permaneceram durante sete dias, situada na área rural de Baraúna. Conforme relato policial, os criminosos desembolsaram a quantia de R$ 5 mil para utilizar o local como esconderijo.

Próximo à residência, os peritos identificaram um buraco, aparentemente um bunker improvisado, destinado a evitar a detecção por drones que buscam calor humano. Além disso, foram encontradas redes para dormir, embalagens de comida, um facão e uma lona.

Atualmente, as operações de busca pelos fugitivos estão concentradas nos arredores da cidade de Baraúna, localizada a 22 quilômetros da Penitenciária Federal de Mossoró. Centenas de agentes das forças de segurança estão mobilizados, revezando-se dia e noite na tentativa de encontrar qualquer pista dos foragidos.

O superintendente da Polícia Rodoviária Federal no Rio Grande do Norte menciona que os fugitivos podem estar se alimentando das plantações locais. Ele ressalta que as chuvas recentes têm dificultado as operações de busca.

Enfrentando outro obstáculo, o Parque Nacional da Furna Feia apresenta um desafio adicional. Com 207 cavernas dispersas por uma área de 85 quilômetros quadrados, algumas com extensão superior a 800 metros, é um terreno de difícil acesso onde os fugitivos podem se esconder.

Até o momento, no Rio Grande do Norte, quatro indivíduos foram detidos sob suspeita de colaborar com a fuga de fora da penitenciária. Entre os detidos está o irmão de Deibson.