O caso começou a ser investigado pela ADAPI após a denúncia de um criador, que indicou a suspeita da peste suína, após constatar alguns sintomas nos animais. Diante dessas informações, foi realizada a coleta do material, em seguida enviada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

Segundo a coordenadora do Programa Estadual de Sanidade dos Suídeos (PESS), Karoliny Mendonça, após o resultado positivo foi realizado o isolamento do local, além dos profissionais aplicarem algumas medidas instituídas pelo protocolo sanitário, que também se estende na atuação de fiscalização nas propriedades vizinhas.

Na oportunidade, a equipe que atua no contingenciamento da doença detectou que os animais de duas propriedades indicaram sintomas correspondentes ao da peste suína. “Já temos a autorização do Mapa para realizar o saneamento nas três propriedades afetadas, totalizando 23 suínos. Todo o saneamento do foco está sendo realizado com o trabalho da equipe veterinária. Então, o risco é minimizado com todas as ações de vigilância e emergências sanitárias determinadas no Plano de Contingência do Ministério da Agricultura e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), para conter a disseminação da doença”, declarou a coordenadora do PESS.

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Cocal de Telha

O primeiro caso da doença foi registrado no dia 29 de novembro de 2023, quando três suínos de um estabelecimento rural de Cocal de Telha atestaram positivo para peste suína. Com a confirmação, os outros 12 animais foram sacrificados, a fim de evitar disseminação da doença para regiões vizinhas.