A Polícia Civil do Piauí e Maranhão e agentes 13ª Delegacia de Polícia Civil, deflagraram a Operação Hidra de Lerna e cumpriram 55 mandados de busca e apreensão e 21 mandados de prisão temporária, na manhã desta quinta-feira (30). A Operação Hidra de Lerna com o objetivo de cumprir 21 mandados de prisão temporária e 34 mandados de busca e apreensão, no bojo das investigações que apuram a atuação de uma organização criminosa em esquema de aquisição de veículos com a utilização de notas fiscais frias.
Entre os presos estão funcionários do Departamento de Trânsito do Piauí, entres servidores efetivos e terceirizados, além de empresários e também agentes públicos, que tinham como objetivo confeccionar documentos de transferência e de licenciamento anual (DUT e CRLV) sem a presença dos veículos para, assim, possibilitar acesso a empréstimos, consórcio de veículos que sequer existiam, causando um prejuízo de cerca de 12 milhões de reais contra agentes financeiros e reais proprietários de veículos.
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A Polícia Civil do Estado do Piauí, por intermédio da 13ª Delegacia de Polícia Civil, com apoio da GRECO, DEPRE, POLINTER, DINT, DECOR, DRCI, DH de Timon (17ª Regional), Regional C. Maior, DICAP, GPE, FEISP e 12ª DP e ainda DINT-PMPI e PRF-PI, na manhã desta quinta-feira (30/06/2022), cumpriu 21 mandados de busca e apreensão e de prisão temporária em face de vários indivíduos.
A operação tem relação com investigações que foram iniciadas em razão de fraudes ocorridas em detrimento do DETRAN-PI e de pessoas físicas e jurídicas que sofreram um prejuízo estimado em apenas um inquérito policial no valor de R$ 12 milhões.
Após um minucioso levantamento investigativo pelos policiais da 13ª DP, chegou-se a conclusão que inúmeras documentações relativas ao primeiro emplacamento foram falsificadas com a intenção de se obter o DUT/DUAL com a finalidade principal de aplicar golpes na rede bancária com veículos inexistentes (veículos fakes), trazendo prejuízo considerável para toda uma cadeia produtiva que vai desde a compra do veículo na fábrica e se estendendo até o comprador final, passando pelo DETRAN-PI e rede bancária.
O esquema tem relação direta com alguns servidores do DETRAN-PI e com um grande e complexo número de criminosos de dentro e fora do Estado do Piauí, totalizando quase uma centena de investigados e envolvendo também praticamente DETRANs de todo o Brasil com prejuízo estimado em quase R$ 1bilhão.
A PCPI reitera o compromisso com a sociedade piauiense e com a transparência de suas instituições e vai fazer todo o possível para que crimes que geram graves consequências legais sociais e financeiras sejam combatidos no mais absoluto rigor da lei.