A Onda de furtos a veículos, assaltos à mão armada e arrombamentos mostram fragilidade do aparato policial na cidade de União e provoca insegurança na população que assustada, não sabe a quem recorrer.
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Dezenas de Boletins de Ocorrência se acumulam na delegacia de Polícia Civil da cidade, em que vários casos a investigação anda a passos de tartaruga, por falta de efetivo policial. A situação chega ser um absurdo em se tratando de uma cidade do porte de Uniao, cidade que figura entre as dez mais em arrecadação de ICMS.
Na cidade há uma população de mais de 42 mil habitantes, onde quase metade utilizam serviços bancários, de saúde e de educação diariamente ou trabalham de forma autônoma.
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O comércio é aquecido diariamente com um público flutuante de centenas de pessoas vindos das mais diversas regiões do Município, e que estão sujeitas à ação dos marginais, nas imediações dos bancos, dos comércios em vários outros pontos onde mais a marginalidade atua.
Muitos comerciantes tentam se proteger colocando grandes e sistemas de vigilância eletrônica, mas parece não surtir efeito, pois a cada dia os bandidos parecem mais ousados.
Nem todas as vítimas registram queixa, por medo de represália e por não acreditarem na eficiência da prisão e punição dos marginais.
Dados extra-oficiais de ocorrências de furtos a veículos, principalmente motocicletas mostram que não há limites para as ações criminosas e denunciam a vulnerabilidade do aparato de segurança da cidade.
*Fiquei assustada. Perguntei “o que foi” e um dos assaltantes disse “dá-me o telefone”. Tirei e entreguei e depois perguntou-me (o malfeitor) o que tinha na bolsa. Eu disse que não tinha nada a mais, mas mesmo assim ele levou a bolsa, sacudiu e tirou-me tudo”, disse uma vítima de assalto.