Contudo, o número ainda é considerado alarmante. Em termos proporcionais, a queda na insegurança alimentar foi de 2,6 pontos percentuais, tendo passado de 41,9% dos domicílios do estado em 2023, para 39,3% em 2024, terceira maior proporção de domicílios do país com a ocorrência de insegurança alimentar.
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Consequentemente, a proporção de domicílios em segurança alimentar aumentou de 58,1% para 60,7% no estado. Esses dados foram obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), por meio de convênio entre o IBGE e o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
A pesquisa classifica a insegurança alimentar em três níveis:
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– Insegurança alimentar leve: preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos e redução da qualidade para não afetar a quantidade;
– Insegurança alimentar moderada: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos entre adultos;
– Insegurança alimentar grave: falta de qualidade e redução na quantidade de alimentos também entre menores de 18 anos.
Nessa situação, a fome passa a ser uma experiência vivida no domicílio. Todos os três níveis de insegurança alimentar apresentaram uma redução nos domicílios piauienses de 2023 para 2024: nível leve, de 27,7% para 27,3%; nível moderado, de 8,8% para 8,1%; e nível grave, de 5,4% para 4,0%.
Em relação ao nível grave, esse percentual representa 46 mil domicílios onde seus moradores passaram por privação quantitativa de alimentos, que atingiram tanto adultos quanto crianças e adolescentes.
Via Portal Oitomeia