O achado, divulgado no início da semana, pode transformar radicalmente a economia local e posicionar o município como um novo protagonista no setor de mineração brasileiro.
A cidade de Currais, no sul do Piauí, tornou-se o centro das atenções após a revelação de uma jazida de ouro com potencial bilionário em sua zona rural. O achado, divulgado no início da semana, pode transformar radicalmente a economia local e posicionar o município como um novo protagonista no setor de mineração brasileiro.
- Publicidade -
A área pertence ao ex-vereador de Bom Jesus, Luiz Rodrigues Filho, que já possui alvará de pesquisa concedido pela Agência Nacional de Mineração (ANM). Segundo ele, os estudos técnicos apontam para um volume impressionante de minério e um teor de pureza acima da média do mercado.
Laudos emitidos por um laboratório da Bahia indicam que o teor de ouro encontrado nas amostras é de 89,62 partes por milhão (ppm), o que representa um índice mais de quatro vezes superior ao considerado de “excelente teor” pelo mercado internacional. O local da descoberta ocupa uma área de 1.984 hectares de Cerrado piauiense.
- Publicidade -
TRILHÕES EM JOGO
Com base nas análises do solo e numa profundidade média de 2 metros, a jazida pode conter cerca de 7.108 toneladas de ouro. Levando em conta a cotação atual de R$ 591,33 por grama, o valor bruto estimado ultrapassa R$ 4,2 trilhões — número que impressiona e pode colocar Currais no radar de grandes investidores nacionais e internacionais.
Além do ouro, o volume total de material explorável na área supera 79 milhões de toneladas, o que sinaliza um cenário de exploração a longo prazo e impacto econômico duradouro para o Vale do Gurguéia.
SEGURANÇA E REGULARIZAÇÃO EM FOCO
Diante da dimensão da descoberta, o proprietário afirmou que conta com o apoio da Polícia Federal para garantir a segurança da área, caso seja necessário. A movimentação em torno da jazida já atrai olhares atentos de empresários, ambientalistas e autoridades locais.
PIAUÍ GANHA DESTAQUE NO MAPA MINERAL DO BRASIL
A descoberta não é um caso isolado. O subsolo piauiense já vem chamando atenção há algum tempo. Em Gilbués, por exemplo, foi identificada uma jazida de diamantes com cerca de dois milhões de quilates, reforçando o potencial mineral do estado.
A tendência, com o avanço da exploração em Currais, é que o Piauí consolide sua posição como novo polo da mineração no Nordeste, com impactos positivos na geração de empregos, na arrecadação de impostos e na infraestrutura local.
