Desabafo Sobre a Saúde no Piauí: Uma Realidade Alarmante
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Recentemente, um cidadão fez um desabafo a respeito de uma situação a qual vivenciou, uma situação angustiante que exemplifica a fragilidade do sistema de saúde em nosso Estado.
Sabe – se que recentemente o presidente de uma câmara municipal de uma cidade do Sul do Piauí, um homem que dedicou sua vida ao serviço público, sofreu um aneurisma e encontra-se internado há mais de uma semana, aguardando transferência para um hospital competente, no caso seria o HGV(Hospital Getúlio Vargas).
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A sua saúde vem se deteriorando dia após dia, e apesar de todos os esforços feitos para conseguir essa transferência através de regulação, o caso continua sem perspectiva, o que é especialmente desesperador para qualquer pessoa, foi tentado de tudo, mas nos deparamos com a ineficiência do sistema, disse o cidadão.
O percurso de sua internação foi complicado: o paciente foi trazido de São Raimundo para o hospital São Marcos, onde o atendimento é particular e consideravelmente caro. É triste e frustrante assistir a uma pessoa que estava servindo o seu município ver sua vida em risco, enquanto a família aguarda por uma solução que parece cada vez mais distante.
Essa situação não é isolada; muitos outros cidadãos por todo o Piauí enfrentam o mesmo desespero em função da falta de leitos e serviços adequados, o que levanta um alerta urgente sobre a necessidade de reforma no nosso sistema de saúde.
Nesse contexto, o sistema Regula Piauí, implementado pelo governo do estado, tem contribuído para agravar os problemas já enfrentados pela população, especialmente em relação às regulações de consultas, exames e outros procedimentos médicos. Essa configuração apenas intensifica a dor e o sofrimento de uma população que já bate recordes de espera por atendimento.
Com a implantação do novo sistema de regulação prometia distribui de forma mais igualitária as vagas entre os municipios. Mas o que se viu foi que pacientes que já aguardavam na fila de espera com seus procedimentos marcados, tiveram sem nenhum aviso prévio suas consultas, exame e demais procedimentos remarcados para até 60 a frente. Isso.causpu um sentimento de angústia e revolta, visto que sempre sobra para os mais humildes, pessoas que não maioria das vezes residem em cidades distantes daquela onde há especialistas disponíveis. Como sempre, o Estado joga a culpa aos municípios.
É vital que as autoridades reconheçam essa situação crítica e se mobilizem para promover melhorias significativas na saúde pública, garantindo que todos tenham acesso a atendimento de qualidade e em tempo hábil. A saúde deve ser uma prioridade, e é hora de agir antes que mais vidas se percam nessa triste realidade.