Os agentes reclamam de enfrentar a terceira pior carreira salarial do país
Centenas de Policiais Civis do Piauí estão reunidos na avenida João XXIII, próximo à Secretaria de Segurança Pública, como parte de uma série de protestos exigindo melhores condições de trabalho e diálogo com o governo estadual. Cerca de 400 agentes marcam, até o momento, o encerramento do quarto ato da Operação Prelúdio, organizada pelo Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Piauí (SINPOLPI).
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De acordo com o Sinpolpi, o governo estadual tem se omitido nas negociações. A categoria deve decidir hoje os próximos passos do movimento.
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O quarto e último ato da Operação Prelúdio, uma manifestação que durou 72 horas, teve início em 10 de abril de 2024 e culmina nesta sexta-feira (12). O movimento é uma iniciativa enérgica do SINPOLPI em busca de melhores condições de trabalho e valorização dos profissionais da Segurança Pública no estado.
Além das condições precárias de trabalho, os Policiais Civis reclamam de enfrentar a terceira pior carreira salarial do país, apesar do trabalho exemplar que desempenham diariamente.
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Entre as questões urgentes eles destacam a falta de alojamentos adequados, banheiros funcionais, coletes balísticos femininos, treinamento periódico e o acúmulo de veículos apreendidos, gerando problemas estruturais que afetam a saúde dos policiais.
Durante o protesto, algumas funções policiais não serão realizadas, incluindo diligências de cumprimento de mandados e participação em operações de outros órgãos. No entanto, as atividades policiais investigativas essenciais serão mantidas, como o atendimento ao público e a feitura do Boletim de Ocorrência.
A Operação Prelúdio, que teve início em fevereiro de 2024, visa chamar a atenção das autoridades para a necessidade de medidas concretas que promovam a valorização e o respeito à categoria dos Policiais Civis, garantindo melhores condições de trabalho para esses profissionais, fundamentais para a segurança pública do estado.
Fonte: Com informações do Sinpolpi