
O governo Lula decidiu não aderir a uma declaração conjunta da ONU para denunciar os crimes do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega. Segundo o UOL, o Itamaraty participou da negociação do texto final durante reunião no Conselho de Direitos Humanos, na sexta-feira, mas optou por não aderir ao documento assinado por 55 países.
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De acordo com a reportagem, o governo brasileiro quis suavizar a declaração, propondo espaço para diálogo com a ditadura. A proposta não foi aceita.
Enquanto até governos de esquerda na América Latina se dispuseram a conceder cidadania aos apátridas nicaraguenses, entre eles Argentina, Colômbia e Chile, a gestão petista continua sem se posicionar.
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Na cruzada de Daniel Ortega contra a Igreja Católica, 11 padres foram presos. Em fevereiro, o regime libertou 222 presos políticos, incluindo políticos da oposição e líderes empresariais, que foram deportados para os Estados Unidos depois de perderem a cidadania nicaraguense por “traição á Pátria”.