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Manifestantes subiram a rampa do Congresso Nacional e ocuparam o teto do Parlamento neste domingo, 8. O grupo saiu do Quartel General do Exército de Brasília, a quase 8 quilômetros dali, em direção à sede do Legislativo.
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Imagens mostram o momento em que um bloqueio da polícia é rompido e as pessoas seguem à Câmara dos Deputados e ao Senado. Vídeos das manifestações registram o momento em que o saguão da Câmara é adentrado pelos manifestantes. Não se sabe se houve algum tipo de depredação ao local.
A imagem lembra um ato de 2013, na esteira das manifestações contra o aumento das passagens de ônibus, quando milhares de pessoas também ocuparam o teto e a marquise do Parlamento. Com máscaras no rosto, muitos seguravam bandeiras brancas e cartazes com dizeres: “Não à violência”.
Do outro lado da Praça dos Três Poderes, manifestantes estão em frente ao Palácio do Planalto.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, posicionou-se, sobre o caso. “Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência”, escreveu Pacheco, no Twitter.
Organização dos manifestantes que ocuparam o teto do Congresso Nacional
No sábado 7, o acampamento no QG de Brasília praticamente esvaziou-se, depois da posse de Lula. O espaço, contudo, voltou a registrar a presença de mais pessoas, na iminência do protesto que veio a ocorrer na tarde de hoje.
Em reação, o ministro da Justiça, Flávio Dino, assinou uma portaria autorizando o uso da Força Nacional para reprimir “atos violentos”.
A medida foi anunciada por Dino no Twitter e estabelece que os agentes têm de agir em prol “da ordem pública e do patrimônio público e privado entre a Rodoviária de Brasília e a Praça dos Três Poderes, assim como na proteção de outros bens da União situados em Brasília, em caráter episódico e planejado, nos dias 7, 8 e 9 de janeiro de 2023”. Em publicação no Twitter, Dino lembrou que tem o apoio das “forças federais disponíveis em Brasília”.
Em atualização