As investigações apontaram o envolvimento de dirigentes de Sindicato de Trabalhadores Rurais e de servidor público do INSS, atualmente aposentado
Na manhã desta terça-feira (13/09) a Polícia Federal, em parceria com a Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT ), deflagrou a Operação Falsa Campesina, com o fim de desarticular associação criminosa especializada na obtenção de vantagens ilícitas decorrentes de fraudes em benefícios do salário-maternidade.
- Publicidade -
No decorrer das investigações foram identificados 373 benefícios da espécie salário maternidade, supostamente fraudulentos, atrelados à associação criminosa. O prejuízo efetivo ao INSS, até o momento, é de mais de R$ 1,2 milhão. A Operação mobilizou o total de 22 Policiais Federais para o cumprimento de 11 mandados judiciais, sendo cinco mandados de busca e apreensão, três de prisão temporária e três de afastamento das funções.

As investigações apontaram ainda o envolvimento de dirigentes de Sindicato de Trabalhadores Rurais e de servidor público do INSS, atualmente aposentado, que, em conluio, forjavam documentos e etapas dos processos administrativos de concessão dos benefícios a mulheres que não detinham a condição de trabalhadoras rurais.
- Publicidade -
A pedido da Polícia Federal, foi determinado o bloqueio judicial das contas bancárias de quatro pessoas envolvidas nas fraudes identificadas, bem como a proibição de acessar ou frequentar o Sindicato de Trabalhadores Rurais e ainda de manter contato com determinadas pessoas.