“Se não tivesse estradas, não haveria buracos. E os buracos existem exatamente por causa disso. Porque existem estradas. Antes não havia estrada, havia apenas piçarra”, disse ele, agitando as mãos, ao microfone.
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Alguém completou: “Havia piçarra e também buracos.” Houve aplausos da plateia de petistas. Rafael Fonteles tem feito encontros basicamente com membros do seu próprio partido nos últimos dias. Ele não consegue romper o que se convencionou chamar de “bolha petista”. Mesmo assim, os aplausos são tímidos.
Seus companheiros de partido não conseguem entender como é que alguém que se apresenta como candidato ainda consegue apresentar desculpas para a situação lamentável em que se encontram as rodovias estaduais piauienses. Isso mesmo depois do governo petista ter contratado empréstimos de aproximadamente R$ 5 bilhões ao longo de 20 anos no poder justamente com a finalidade de construir e reconstruir rodovias.
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As estradas que foram feitas não suportam um chuvisco e são chamadas de “estradas sonrisal”. As estradas recuperadas apresentam tapa-buracos de péssima qualidade e as construtoras agem assim porque passam muito tempo sem receber.
Na Secretaria de Fazenda existem processos de reconhecimento de dívida com várias empresas, dentre elas, Construtora Jurema, pertencente aos familiares do senador Marcelo Castro (MDB). Rafael Fonteles esteve à frente da política de empréstimos do governo Wellington Dias (PT) nos últimos sete anos.
(Toni Rodrigues)