Presidente não tem ligações políticas e partidárias no governo

Horticultores do povoado Soinho, na zona rural de Teresina, protestam contra atitude da secretária estadual do Desenvolvimento Rural, Patrícia Vasconcelos, que teria encerrado, sem aviso prévio, e mandado buscar, veículo pertencente à Secretaria que estava cedido em comodato de cinco anos para a Associação dos Horticultores do Soinho.
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A denúncia parte do presidente da entidade, José de Ribamar Torres, que ficou indignado com a situação. Ele disse à nossa reportagem que tudo ocorreu porque ele não é politicamente alinhado ao governo atual nem a nenhum partido da base política do governador Wellington Dias (PT).
Torres disse entender que a ação social do governo não pode ser realizada em razão de alinhamento político ou partidária. “É preciso, antes de mais nada, ver o interesse da população. Estamos prejudicados no povoado Soínho com a atitude antidemocrática da senhora secretária Patrícia Vasconcelos, que sem qualquer aviso prévio e por razões subalternas adotou essa medida absurda”, relatou José de Ribamar Torres.
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Ele disse ainda que o veículo, uma L-200, estava servindo aos produtores do povoado há dois anos. O comodato era de cinco. Recentemente a entidade fez gastos de aproximadamente R$ 11 mil com a manutenção do veículo, inclusive com a colocação de quatro pneus novos.
“A senhora secretária alega que o carro tem multas que totalizam R$ 5 mil. Mas o carro já nos foi entregue com as multas”, relatou. Vilmar Torres, que é irmão do presidente, contou que aplicou R$ 2,5 mil do próprio bolso para pagamento de algumas multas. “O problema não tem na a ver com multas. O problema é porque o Ribamar (presidente) não lê na cartilha do governo nem segue nenhum dos partidos da base aliada ao governador”, enfatizou Vilmar Torres.
A Associação de Horticultores atende 20 famílias e cerca de 150 pessoas residentes na comunidade. O veículo era usado para transporte e comercialização da produção. Outras comunidades mantiveram os veículos por declarar alinhamento ao governo, segundo denunciantes.
Ao longo das últimas 48 horas tentamos inutilmente manter contato com a secretária para maiores esclarecimentos sobre o caso através do fone (86) 3216-2160 . No entanto, não obtivemos respostas. O espaço está reservado para que ela ou qualquer autoridade da SDR ou do governo venha a se manifestar, caso julgue necessário. (Toni Rodrigues)





