Quem compareceu ao plenário da Câmara Municipal de União,19 de abril, pode constatar que diante das fartas denúncias documentadas apresentadas pelos vereadores, Júnior Viana e Eduardo Bacelar a base governista ficou sem chão, sem argumentos!
O vereador, Júnior Viana apresentou uma lista de mais de 200 cargos comissionados (livre nomeação/sem concurso) que está consumindo mais de meio milhão de reais ao mês dos cofres públicos. “É por isso que o prefeito diz que não tem condições de dar aumento para os servidores efetivos. Gente isso é um absurdo, o reajuste de um vigia, por exemplo, é de pouco mais de R$ 4,75 e o prefeito diz que nao tem como conseder… outra coisa: os terceirizados já estão com seus salários atrasados”, Vereador Júnior Viana.
O vereador Eduardo Bacelar apresentou documentos mostrando a farra das diárias. “Gente, somente em 04 meses, a secretária de saúde recebeu mais de 15 mil reais em diárias… Mas não foi só ela não, todos os secretários que moram em Teresina receberam esses valores”, disse Eduardo Bacelar. O vereador apresentou também farta documentação comprovando irregularidades cometidas pelo atual prefeito, desde a época em que ele foi secretário de saúde no início dos anos 2000.
Os vereadores, Pedro Gomes, Júnior mota e Gilson Medeiros, também fizeram discursos muito contundentes, pontuando as principais reclamações dos moradores do município.
Os discursos dos vereadores da oposição foram pautados ainda, num projeto de lei do executivo que versa sobre a redução de 20% nos valores das UAS’s – Cargos em comissão/sem concurso. “Esse projeto de lei do prefeito, só comprova o que a gente vinha alertando o desde de o início, ou o prefeito pisa no freio ou ficará com sua administração inviabilizada, e pior, vai atrasar salários. Mas acho que ele já dá sinais de que começa vê a realidade, acrescentou Júnior Mota.
“Essa gestão está que nem fio descascado, está dando choque em todo lugar. O prefeito está perdido”, falou Gilson Medeiros.
Outro ponto que deixou os vereadores da base completamente sem chão, foi o protocolo do processo de impeachment do prefeito, ontem. “Esse processo de impeachment é uma coisa nova nessa casa, a casa não tem nenhum dispositivo que trate dessa questão; mas nós vamos seguir os trâmites constitucionais e na próxima sessão o processo começa a ser analisado”, disse Feitosa, presidente da Câmara. A sessão terminou sem que os vereadores da base desse uma palavra em defesa da gestão. Ao que parece, a lista das portarias dos comissionados causou uma ciumeira entre os vereadores da base. Em muitos momentos era possível ouvir entre a base aliada, a seguinte expressão: “COMO PODE, ISSO NÃO É CERTO”. Uma clara demonstração de que algund vereadores da base estão sendo mais privilegiados.
A próxima sessão deverá ser ainda mais movimentada, principalmente por causa da greve dos Servidores que continua.
Oposição calou a boca da situação em União
