A Polícia Civil do Piauí prendeu mais um envolvido na tortura e execução dos primos Alan Carlos e Roniel de Sousa no Rodoanel de Teresina em 04 de dezembro. A equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) cumpriu mandado de prisão contra Jailson, vulgão Magrão, nessa quarta-feira (03), no bairro Piçarreira, na zona Leste de Teresina.
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De acordo com o delegado Bruno Ursulino, ele teve envolvimento direto com o crime.
“Eles estavam no bairro Dom Avelar quando foram capturados e levados para um matagal após terem sido confundidos com membros de facção. O Magão acompanhou eles sendo torturados no matagal até eles serem executados no rodoanel. Tudo isso foi passado pelos envolvidos que foram presos no primeiro momento”, disse.
Outras quatro pessoas estão presas por participação no duplo homicídio. As vítimas, segundo a polícia, não tinha envolvimento com criminalidade.
Mortos por engano
As investigações da Polícia Civil do Piauí apontaram que os jovens Alan Carlos e Roniel de Sousa foram mortos por engano. Os corpos foram encontrados no Rodoanel de Teresina no dia 5 de dezembro. À TV Antena 10, o delegado Bruno Ursulino deu detalhes do depoimento dos três homens presos envolvidos diretamente no crime. O delegado conta que o suspeito de ser mandante do crime ainda está foragido, mas que a motivação do crime seria o fato dos jovens terem sido confundidos com integrantes de uma facção rival. As prisões dos suspeitos aconteceram no bairro Dom Avelar, zona Leste de Teresina.
A polícia identificou os presos como João Victor da Silva, vulgo Negreti, Jailson Ferreira da Silva e Antônio Jesus da Silva. Segundo a polícia, todos os envolvidos já possuem passagens por roubo, tráfico de drogas e alguns deles com registros de homicídios.
Entenda o caso
Os corpos de Roniel Sousa, de 21 anos, e Alan Carlos Silva, de 24 anos foram encontrados às margens do Rodoanel de Teresina, na zona Sudeste da capital. A TV Antena 10 apurou que um caminhoneiro que passava pelo local avistou os cadáveres às margens da pista e acionou a Polícia Militar. Nos corpos, que estavam lado a lado, é possível visualizar ferimentos profundos, principalmente, nas cabeças das vítimas.
O delegado Genivaldo Vilela afirmou que Roniel e Alan foram executados no local onde foram encontrados. “O perito analisou e concluiu que essas vítimas foram levadas para lá vivas e executadas no local. Elas foram deitadas ao chão e depois sofreram os disparos de arma de fogo. Sofreram aproximadamente três disparos cada uma, na região da cabeça e nas costas”, detalhou.
Fonte: Portal A10+