Acusado na Operação Topique faz parte do Instituto Presente, contratado pelo PROAJA para alfabetização de jovens e adultos

O Instituto Presente é uma das muitas entidades envolvidas no escândalo de supostos desvios de recursos dos precatórios do Fundef para aliciamento de eleitores e compra de votos através de um programa de alfabetização realizado pelo governo do PT no Piauí. Entre os dirigentes do instituto consta até mesmo um elemento que já esteve na cadeia sob acusação de participar dos desvios de cerca de R$ 200 milhões da Secretaria de Educação através do programa de transporte escolar. O caso vem sendo investigado pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal através da Operação Topique.

Trata-se de Luiz Carlos Magno da Silva que assina ata de fundação da entidade juntamente com outros dirigentes, dentre os quais o ex-deputado federal e ex-secretário de estado da Educação, Antonio José Medeiros, de que se apresentaria como garoto de recados desde os tempos da faculdade na Ufpi (Universidade Federal do Piauí), onde Medeiros foi professor da disciplina de Sociologia.

O documento é assinado pelos seguintes: Antonio José Castelo Branco Medeiros, Acácio Salvador Veras e Silva, Pedro Ângelo Veras e Silva Ferreira, Cecília Maria Marreiros Solano, Alexandra Santos Leal Oliveira, Francisco das Chagas Lopes da Costa, Maria Genilda Marques Cardoso, Luiz Carlos Magno da Silva e Lucia Moraes Gonçalves. Luiz Carlos é o oitavo a assinar.

O Instituto Presente deveria funcionar no endereço da Escola Técnica Estadual de Teatro Professor José Gomes Campos. Através de diligências, a Polícia Federal obteve informações de que dentro da escola “tem uma sala que pertencente ao instituto, que deveria funcionar prestando apoio para a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais). Porém, de acordo com laudo da PF, não há qualquer placa ou identificação referente ao instituto no local. Segundo um funcionário da escola de teatro, o Instituto Presente pertence ao ex-deputado Antonio José Castelo Branco Medeiros, do PT.” (Toni Rodrigues)

Confira documentação Instituto Presente

Governo repassa recursos para OGN’s em suposto programa de alfabetização