Além da dor da perda, familiares dos mortos tem que lidar com a falta de espaço para sepultar seus entes que partiram.
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Cidade que não tem onde enterrar seus mortos, assim tem sido a situação do município de União-PI.
Com o cemitério local superlotado, e alguns da zona rural na mesma situação, e com a população se multiplicando, o Cemitério das Alminhas na PI 112, próximo à Cerâmica Santa Vitória tem sido a principal opção.
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Mas muitas pessoas estão sepultando seus entes queridos em outra cidades, como Lagoa Alegre e José de Freitas.
Muitas outras pessoas simplesmente ficam a mercê da boa vontade de parentes e até de amigos para que cedam lotes já comprados .
Drama parecido se repete na zona rural, nos principais povoados e localidades
Essa é a situação em União, um problema que deve ter prioridade para ser resolvido. É uma situação muito constrangedora: “num momento tão difícil da vida da gente, perder um ente querido e não ter nem sequer onde sepultar”.
Aquisição de mais espaço para o cemitério local.
Durante a última gestão, foi adquirido mais espaço, com aquisição de um terreno nos fundos do atual cemitério. No mês de outubro a capacidade desse terreno se esgotou. Todos os lotes foram vendidos e usados.
Na zona rural foi tentada mesma solução, mas não houve acordo entre prefeitura e proprietários de terras ao lado dos cemitérios.
Uma alternativa
Uma alternativa encontrada por muitas pessoas, já que não há espaço nos cemitérios de União, foi levar os mortos para a vizinha cidade de Lagoa Alegre-PI, distante 28 km de União..
Segundo informações, a prefeitura de União ainda não tem uma solução para a superlotação no Cemitério de Nossa Senhora de Fátima,nem definiu local para a construção de um novo. Enquanto isso a população tenta se virar para sepultar seus entes que partiram; o cemitério municipal está com sua capacidade saturada.