Como é do conhecimento de todos, a prefeitura de União está passando por um momento de turbulência. Greve no serviço publico, todas as categorias; terceirizados reclamando de atrasos salariais que superam 3 meses e até fornecedores que se negam a fornecer à prefeitura por conta da demora dos pagamentos.
As ultimas sessões da Câmara Municipal têm sido muito dramáticas para o prefeito e seus aliados, a ponto de, na sessão do dia 19 de abril, os vereadores da situação terem sido silenciados pelos vereadores da oposição, diante das fortes denúncias apresentadas no plenário pelos vereadores, Eduardo Bacelar (denuncia da farra das diárias, onde de acordo com o portal da transparência, cada secretário que mora em Teresina recebeu mais de 15 mil reais em diárias em apenas 06 meses do ano passado); Júnior Viana (apresentou uma lista com mais de 220 portarias nomeadas através de UAS’s, causando uma oneração de mais e meio milhão de reais ao mês aos cofres municipais) e Pedro Gomes (denunciou descasos na saúde do município). Ainda na sessão do dia 19, foi lido o protocolo do processo de impeachment que o prefeito passa a enfrentar a partir da primeira sessão do mês de maio.
Diante de tudo isso, os vereadores da oposição apresentaram emenda ao projeto de lei do executivo, propondo redução de 20% nos salários dos secretários e em 20% o quantidade de UAS’s. O projeto de lei do executivo, reduz em 20% os valores dos vencimentos, dos cargos comissionados (contratações através de UAS – sem concurso). Pelis indicativos,
o mês de maio promete ser muito turbulento para o chefe do executivo municipal, que terá de enfrentar a chamada “pauta bomba” na Câmara Municipal.